Durante a Sessão Ordinária de segunda-feira, dia 11 de junho, aconteceu a discussão e 1° votação do Projeto de Lei n° 037/2012, do Executivo Municipal, para Abertura de Crédito Adicional Especial no orçamento do município para o exercício de 2012. O valor solicitado é de R$ 10.400,00, visando a reforma do barracão do aterro sanitário. A reforma, principalmente da cobertura, se faz necessária pois, no final do ano passado, vândalos atearam fogo na construção. Serão utilizados parte dos recursos arrecados no Leilão 01/2012, realizado no último dia 14 de maio.
O parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara, foi favorável. A Comissão de Agricultura e Meio Ambiente e a Comissão de Finanças, Orçamentos e Fiscalização também aprovou o projeto.
O vereador Paulo da Veiga (PMDB) é favorável ao projeto, mas faz algumas ressalvas. “Em relação a essa verba para cobrir aquele barracão, eu vejo que essa é uma verba necessária. Mas, devemos levar em consideração o seguinte: são dez mil reais que serão investidos lá. Porém, a vulnerabilidade do local permanece a mesma. Não tem vigia no local, o patrimônio está lá a mercê, já discutimos várias vezes aqui que pessoas depositavam por conta pneus velhos e outros destroços, e acaba ficando um ambiente proprício para que novamente alguém ateie fogo. Junto com esse orçamente deve ter um estudo para evitar esses ataques de vandalos, para disciplinar o uso daquilo exclusivamente pela administração municipal”, conclui.
Para o vereador Mauro Kern Pauli, (PSDB), o recurso é necessário mas não resolve o problema. “Realmente o recurso não é suficiente para resolver o problema do lixão. Como sugestão, eu sei que talvez inviabilza um vigia, mas poderá a Secretaria de Obras ou de Agricultura estar determinando um servidor para estar, periodicamente, conferindo o local. Assim que for feita a reforma do telhado, já faça a reforma do portão e que se coloque um cadeado e uma placa dizendo que a entrada é permitida apenas para pessoas autorizadas. E essa pessoa que fique com a chave e passe todos os dias lá para verificar se alguém levou ou estragou algo. Não tem ninguém controlando o que é depositado lá. Imediatamente após a reforma, que se faça esse estudo. Se precisar de mais investimento, que faça, mas que seja organizado a partir de agora, ainda mais com a entrega de pneus”, diz.
A contratação de um vigia implicaria em mais despesas para o município. Pensando nisso, o vereador Vanderlei Gilmar Baum (PSD) sugeriu a implantação de um sistema de monitoramento. “A maior causa dos problemas são os pneus que acumulam àgua, local propício para proliferação do mosquito da dengue. Para evitar que uma pessoa fique o dia todo, muitas vezes sem nada para fazer, sugiro que sejam colocadas câmeras, com sistema de monitoramento 24 horas. Se alguém levar algo indevido lá, ficará registrado. É um sistema prático e econômico para o município”, conclui.
O vereador Lauro Follmann (DEM) contribuiu com a ideia. “Esses dez mil são apenas para a cobertura. Precisamos de mais verba para fechar o pavilhão inteiro. Se colocar os pneus embaixo e chover, o problema continuará”, afirma.
O projeto entrará em segunda votação na semana que vem. “Quando for votado pela segunda vez, que se faça um ofício para cobrar isso. Nós fomos visitar o local. Como é preocupação de todos os vereadores, e sugiro que os itens sejam relacionados para que seja feito um estudo e a administração vá implantando conforme o orçamento existente”, completou Mauro Pauli.
Há algumas semanas, a redação do Missal em Foco recebeu várias fotos que mostravam os pneus jogados, com água parada, embaixo do barracão, que não tem telhado. Segundo informações, os pneus começaram a ser recolhidos. A demora se deu pelo fato da empresa responsável pela recolha estar situada em Curitiba e só realizar o serviço quando vários produtos estivessem prontos para serem recolhidos.
Jornal Oeste Notícias
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