Dentre os eixos estão a redução dos impactos ambientais e geração de
emprego e renda
No dia 04 de julho acontece a I Conferência Municipal do Meio Ambiente no Lar dos Idosos em Missal. A
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está trabalhando nos detalhes do
evento. A discussão dos eixos será realizada na parte de
manhã, com início da conferências as 08:30h e término as 12h, com almoço. O lema deste ano é “Vamos cuidar do Brasil”.
Segundo o
diretor de meio ambiente, Rafael Mognol, quatro eixos fazem parte da temática:
produção e consumo sustentável; redução dos impactos ambientais; geração de
emprego e renda e educação ambiental. “A Itaipu Binacional e a Secretaria de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná estão dando apoio e suporte para a
elaboração da etapa municipal”, destacou.
A etapa do
dia 04 é municipal. “A regional será em Cascavel e a estadual em Foz do Iguaçu.
Essas são preparatórias para a IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA),
que será realizada de 24 a 27 de outubro de 2013, em Brasília”, afirmou Rafael.
Durante as conferências serão eleitos os delegados, representando a sociedade
civil, povos indígenas, setor empresarial patronal e setor governamental.
Todos os interessados podem participar, desde sociedade civil até acadêmicos interessados em colaborar com as discussões.
Todos os interessados podem participar, desde sociedade civil até acadêmicos interessados em colaborar com as discussões.
A Conferência
A conferência começa pelas etapas locais
municipal e regional. Nesta fase, os participantes debatem as questões locais e
elegem os delegados para a etapa estadual. Já nos estados, discutem questões
locais e nacionais e elegem delegados para a etapa nacional. A etapa nacional é
o ponto alto do debate. É quando os resultados de todas as conferências locais
são discutidos pelos representantes eleitos.
Além disso, nesta edição, foram inseridas
duas novas modalidades de participação: as conferências livres e a conferência
virtual. As livres podem ser convocadas por associações comunitárias, síndicos
ou moradores interessados. Ou seja, qualquer grupo de pessoas ou representações
governamentais interessadas no debate. Essas conferências livres já começaram.
Também haverá uma conferência virtual, realizada por meio da internet, em data
a confirmar.
Resíduos
Sólidos
Questões
sobre crescimento populacional e o aumento dos resíduos estão proporcionalmente
conectadas, contudo, observa-se que em algumas regiões mesmo que o crescimento
não seja tão elevado, há uma quantidade per capita exorbitante
na geração de resíduos. Isso indica que estamos consumindo cada vez mais.
Segundo
Maurício Waldman, autor do livro ‘Lixo: cenários e desafios’, em 2009 a
população brasileira cresceu 1% e a produção de lixo 6%. Preocupante também é o
fato de que o aumento do volume de resíduos, ao longo do tempo, ainda é
acompanhado pelos problemas de destinação final: de acordo com o Panorama dos
Resíduos Sólidos no Brasil elaborado pela Abrelpe em 2010, ainda é alto o percentual
de municípios que depositam inadequadamente seus resíduos: 57,6% dos resíduos
sólidos urbanos são destinados para aterros sanitários, 24,3% para aterros
controlados e 18,1% para lixões. Em relação ao Panorama de 2009, observou-se
que a quantidade de resíduos sólidos com destinação final inadequada aumentou
aproximadamente 2 milhões de toneladas – em 2010, foram cerca de 23 milhões de
toneladas encaminhadas a lixões e aterros controlados.
Marcos
regulatórios e avanços político-institucionais vêm tomando espaço na agenda
pública dos países da região, mas os esforços ainda são tímidos frente à
necessidade. Poucos países dispõem de planos ou programas para atender as
demandas do setor. Segundo o Relatório da Avaliação Regional da Gestão de
Resíduos Sólidos na América Latina e Caribe (2010), apenas 19,8% dos municípios
contam com planos de gestão – não necessariamente implementados e com
qualidade. No Brasil, até 02 de agosto de 2012, apenas 10% dos municípios
detinham um plano de gestão de acordo com o conteúdo mínimo estabelecido pela
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Tipos de resíduos
Segundo a norma brasileira ABNT, NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que: “resultam
de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos
e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cuja
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e economicamente,
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.”
Os resíduos sólidos apresentam uma vasta
diversidade e complexidade, sendo que suas características físicas, químicas e
biológicas variam de acordo com a fonte ou atividade geradora, podendo ser
classificados de acordo com:
Riscos
Potenciais de Contaminação do Meio Ambiente
- Classe I ou Perigosos
- Classe II ou Não-Inertes
- Classe III ou Inertes
Natureza ou Origem
- Lixo Doméstico ou
Residencial
- Lixo Comercial
- Lixo Público
- Lixo Domiciliar especial
Ø Entulho de obras
Ø Pilhas e baterias
Ø Lâmpadas fluorescentes
Ø Pneus
- Lixo de Fontes especiais
Ø Lixo industrial
Ø Lixo radioativo
Ø Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoviários
Ø Lixo agrícola
Ø Resíduos de serviços de saúde
Além da classificação citada, o texto preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos propõe outra forma para agrupar tais resíduos,
que considera o local ou atividade em que a geração ocorre:
- Resíduos
Sólidos Urbanos:
divididos em materiais recicláveis (metais, aço, papel, plástico,
vidro, etc.) e matéria orgânica.
- Resíduos
da Construção Civil:
gerados nas construções, reformas, reparos e demolições, bem como na
preparação de terrenos para obras.
- Resíduos
com Logística Reversa Obrigatória:
pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e
mercúrio e de luz mista; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
produtos eletroeletrônicos e seus componentes; entre outros a serem
incluídos.
- Resíduos
Industriais: gerados nos processos
produtivos e instalações industriais; normalmente, grande parte são
resíduos de alta periculosidade.
- Resíduos
Sólidos do Transporte Aéreo e Aquaviário:
gerados pelos serviços de transportes, de naturezas diversas, como
ferragens, resíduos de cozinha, material de escritório, lâmpadas, pilhas,
etc.
- Resíduos
Sólidos do Transporte Rodoviário e Ferroviário: gerados pelos serviços de
transportes, acrescidos de resíduos sépticos que podem conter organismos
patogênicos.
- Resíduos
de Serviços de Saúde:
gerados em qualquer serviço de saúde
- Resíduos
Sólidos de Mineração:
gerados em qualquer atividade de mineração
- Resíduos
Sólidos Agrossilvopastoris (orgânicos e inorgânicos): dejetos da criação de animais; resíduos
associados a culturas da agroindústria, bem como da silvicultura;
embalagens de agrotóxicos, fertilizantes e insumos.
0 comentários:
Postar um comentário