Professores e servidores das Universidades Estaduais do PR realizam protesto

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Nesta quinta-feira (16), professores e servidores de todas as universidades estaduais do Paraná (Unioeste, UEPG, UEL, UEM e Unicentro) paralisam as atividades, em protesto contra o Governo do Estado. 

Os sindicatos que representam as duas categorias reivindicam melhorias nos Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), que o governo teria se comprometido a alterar, mas não estaria cumprindo com o compromisso.

Além disso, conforme o Sinteoeste - sindicato que representa professores e técnicos da Unioeste - o governo estadual teria interrompido as negociações no início deste mês e não deu um prazo para retomá-las, o que teria motivado a paralisação de amanhã.

O reitor da Unioeste, Paulo Sérgio Wolff (Cascá), em entrevista à reportagem do Jornal O Presente na tarde de hoje (15), afirma que tem acompanhado, junto com demais reitores das universidades estaduais, toda a negociação entre funcionários e professores com o Governo do Estado, buscando colaborar para que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

Conforme Cascá, o contato maior dos reitores tem sido com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal Neto. Inclusive nesta quinta-feira, os reitores reúnem-se em Curitiba com o secretário da Seti e o secretário estadual de Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani. Na pauta, entre outros assuntos, está o impasse em torno das reivindicações dos professores e técnicos das universidades.

Otimista

Questionado se a perspectiva de uma eventual greve preocupa a administração da Unioeste, Cascá responde que uma paralisação prolongada sempre traz prejuízos. No entanto, ele ressalta que pelo que tem observado, "pela maneira como o governador tem se portado, acho que tudo vai ser resolvido antes da necessidade de coisas mais traumáticas. Acredito que haverá diálogo e vai se chegar ao consenso sem necessidade de atos que venham causar prejuízos a todo mundo".

O reitor enfatiza que o secretário estadual Alípio Leal Neto também está interessado em manter o diálogo, visando favorecer a negociação. "Ele recebe os funcionários, recebe os professores, recebe a nós. Claro que tem que entender que não é fácil. Por uma parte os professores e funcionários têm direitos, de outra parte o orçamento do governo é limitado. Cada um fazendo sua parte, cada um cede um pouco na negociação e se chega a um acordo para as atividades das universidades continuarem", acredita Cascá.

Avaliação

De outra parte, o reitor da Unioeste, empossado há cerca de 45 dias, faz uma avaliação positiva do trabalho realizado no início da nova gestão. Cascá diz que no primeiro momento foi formada a sua equipe administrativa e depois todos se empenharam para preparar os campi para o retorno das aulas, o que aconteceu na segunda-feira (13).

"Agora, estamos iniciando, junto com os diretores dos campi, diretores de centro e pró-reitores os diálogos com a sociedade para começar a fazer o plano de metas de expansão da Unioeste a partir de março. Queremos sensibilizar o governo sobre as nossas necessidades, elaborando um planejamento para quatro anos, um para 10 anos e outro para 20 anos", explica o reitor. 



O Presente

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