A
Agência da Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu(13/2) sobre a proibição da adição de adoçantes, flavorizantes e
aromatizantes nas etapas de produção do cigarro e derivados do tabaco. Também
ficou proibido nas embalagens desses produtos a inscrição “baixo teor, ligth e
suave” por induzir a interpretação equivocada.
De
acordo com a VISA, estes produtos acrescidos de sabores como cravo,
menta e chocolate atrai crianças e adolescentes para o consumo de
tabaco e ajuda a viciar, mascarando o
gosto da nicotina e a irritação causada pela fumaça. A adição do
açúcar, também questionada, ficou restrita ao processamento do fumo.
O
prazo definido para esta adequação dos cigarros é de 18 meses e 24 meses para
charutos e cigarrilhas. O
cravo e o mentol são os principais aditivos para conquistar novos fumantes, sendo os jovens
na maioria 60%.
Um
estudo da Escola Nacional De Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo
Cruz com 17 mil estudantes em 13 capitais brasileiras, entre 2005 e 2009,
informou que 36,5% meninas já
experimentaram cigarro com sabor e 30,4% meninos. E que 58,2% dos meninos preferem cigarros com sabor e 52,9% meninas.
Esta
determinação da ANVISA só vale para a produção do consumo nacional ou importados. Não
interfere quanto aos produtos exportados. Especialistas dizem que o cigarro é a porta de entrada para outras drogas, a maior causa de
mortes evitáveis, causador de baixa
imunidade, alergias... principalmente em crianças e demais fumantes passivos.
Assessoria
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