Missalenses apostam na cultura do Morango

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A cultura o morango apresenta um relavante crescimento em Missal. Botanicamente dizendo o morango é um fruto do tipo agregado. Aqueles pontinhos pretos que conseguimos observar na sua parte externa são chamados de aquênios. Dentro destes encontram-se as sementes. A parte suculenta é um receptáculo achatado, responsável pelo sabor imensurável.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, 21,3 toneladas por hectare  de morango, em média, são produzidos  no Paraná. O morango pode ser produzido para consumo in-natura ou industrializado no caso de compotas, chimias, polpa, suco, etc.
           
Formação de mudas matrizes

Para se obter um bom sucesso com a cultura, sabe-se que tanto a produção de mudas quanto os tratos culturais e colheitas são feitos por mão de obra familiar aqui em missal, então os trabalhos desenvolvidos pelos produtores que cultivam esta planta devem ser realizados dedicadamente no campo, começando primeiramente com a seleção de mudas e preparação do local onde estas serão implantadas.

Com a assistência técnica, os produtores familiares melhoram a produção de mudas nas lavouras. Eles utilizam plantas matrizes sadias, sem danos de insetos pragas e microrganismos patogênicos que causam doenças. As plantas são isentas de qualquer moléstia. Devem ser plantadas de setembro a dezembro. Devem ser cultivadas em locais que há bastante água. Ela contribui na formação das ramificações chamadas de estolhos que liberaram as raízes formando então as novas mudas que são seccionadas da planta mãe.

Espaçamento

O espaço utilizado depende da disponibilidade do produtor com suas áreas. Alguns produtores utilizam a própria planta do campo para formação de mudas, aproveitando a área. Para a produção de mudas os espaçamentos variam de 2 m entre linhas e 1 metro entre planta, formando então 5.000 mudas por há.

Produção familiar

O produtor Claudio Hilgert realiza um trabalho com homeopáticos na lavoura de morango para o controle de pragas e doenças. “A principal dificuldade é a mão de obra em época de colheita, pois é uma planta rasteira e com grande produção”, afirma.

A venda dos produtos de Hilgert é feita de porta em porta, no comércio em Foz do Iguaçu e no Programa de Aquisição de alimento (PAA). A família ainda produz compotas, geléias e polpa de morango a qual são entregues no programa.

Para ter um maior aproveitamento da área, Claudio planta Figo. A variedade escolhida é o Roxo de Valinhos, muito apreciado em nossa região. Além do figo, é plantada cebolinha e algumas plantas que repelem insetos pragas na lavoura, como o cravo de defunto.

Estes são alguns dos trabalhos realizados, mas deve-se lembrar que existem outros trabalhos também como: manejo fitossanitário da lavoura com produtos naturais, Formação da cobertura com camas de arroz ou adubos verdes, adubações intercaladas com dejetos de suínos, bovinos e aves sem que estes tenham contato com alimentação química, pois princípios ativos ficarão em suas escretas, biofertilizantes, adubos que sejam autorizados na produção orgânica pela rede certificadora ECOVIDA, colheita, pós-colheita rotação de culturas e adubação verde, sendo está ultima colocada separando entre os cultivos do morango ou então em área total para recompor fisicamente e quimicamente o solo onde foi produzido primeiramente o Moranguinho.

Técnico Em Agropecuária Cleyton Spies Vidal

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