Seca: Santa Helena cumpre prazos e será beneficiada com Decreto de Emergência do Estado

O governador do Paraná, Beto Richa, decretou ontem Situação de Emergência em razão da prolongada estiagem observada em regiões do estado, principalmente no oeste. O governo do estado estendeu o benefício do decreto para todos os municípios que haviam encaminhado o pedido.
Santa Helena se antecipou

O município de Santa Helena, desde dezembro vinha monitorando através da Coordenadoria de Defesa Civil, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, a situação difícil pela qual passava o setor produtivo com a seca. Dia 12 de janeiro, quinta-feira, foi feita a NOPRED, Notificação Preliminar de Desastre, protocolado no Sindec, Sistema Nacional de Defesa Civil. 

Na sexta-feira a prefeita Rita Maria Schimidt, o vice-prefeito e secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Edimar Santin e o diretor de operações da Defesa Civil, Mauro Dotto, participaram em Cascavel de uma reunião da AMOP para discutir o assunto, quando foi formada uma comissão que viajaria para a capital federal. Nego Santin faz parte da comissão e viajou a Brasília para oficializar o assunto junto à ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil.

Quando se trata de defesa civil, Santa Helena pertence à 9ª COREDEC, Coordenadoria Regional de Defesa Civil, com sede em Foz do Iguaçu, onde também foi feito o protocolo também na quinta-feira dia 12.

Preocupação

A preocupação da administração de Santa Helena ficou evidenciada na medida em que antecipou a parte burocrática para garantir aos produtores a legalidade na busca dos seguros rurais, já que ratifica legalmente uma situação de adversidade climática que causou perdas significativas às culturas de verão. 

Outras formas de ajuda já estão em prática através dos programas de incentivo que a Secretaria de Agricultura possui. Um destes benefícios é o Pro Solo. Este Programa possibilita preparo do solo gratuito aos agricultores que não possuem trator agrícola, fato este que nesta situação de perda de safra é muito importante, pois caso estes produtores tivessem pagado a hora máquina, estariam neste momento sem a safra e sem o dinheiro utilizado para preparar a terra para o plantio da safrinha.

VEJA O DOCUMENTO QUE COMPROVA O PROTOCOLO EM DATA HÁBIL:



Correio do Lago