“Servir e proteger”. É assim que Waldecir Ferreira de Almeida resume o seu trabalho na Polícia Militar. Natural de Ubiratã, Almeida se apresentou no dia 09 de agosto no destacamento da PM de Missal, ocupando o cargo de Sargento.
No dia 21 de setembro de 1991, o novo sargento prestou concurso público para ingressar na PM. “Esse era o sonho do meu pai, não o meu, mas eu precisava trabalhar”, explicou. Almeida fez dois cursos em Cascavel, para Soldado e Cabo.
Em julho deste ano concluiu o curso de sargento em Curitiba. Em seguida, se apresentou em Foz do Iguaçu, onde foi encaminhado para Medianeira. “O sargento que estava em Missal estava se aposentando e Medianeira me enviou para trabalhar aqui”, explicou.
Desde agosto, Almeida é responsável pelo destacamento da Polícia Militar de Missal, ocupando o cargo que era do Sargento Benhur José Sansigolo, que se aposentou.
Carreira
Almeida possui um currículo extenso. Formado em Direito pela Unipar, participou de vários cursos e treinamentos na àrea em que atua. Recebeu muitas declarações, ofícios e reconhecimentos pelo belo trabalho que tem desempenhado na Polícia.
Uma das maiores ocorrências que o sargento já atendeu aconteceu em Guaíra, no Paraná. “Recebemos uma ligação de pessoas que estavam próximas a um posto de combustível e segundo elas, algumas pessoas estariam passando mal. Era no dia 25 de dezembro de 1996”. Os polícias foram até o local para averiguar a denúncia. Ao chegarem no posto, perceberam que um cheiro forte vinha de uma carreta que estava estacionada no local. O veículo estava trancado e o motorista estava no Mato Grosso do Sul. “Naquele dia a temperatura ambiente estava perto de 38°C. Percebi que a carga estava vazando. Como eu tinha feito o curso de cargas perigosas, investiguei o conteúdo da carreta pelo número do produto e descobri que era altamente tóxico. Se entrasse em contato com plástico, madeira, ferro, ele derretia ou pegava fogo. E a carreta estava estacionada em cima dos tanques de combustível”.
Tentando evitar uma explosão, Almeida conduziu a carreta até um local seguro, pois ela já estava em chamas. Porém, não foi possível conter o fogo. “Foi então que levei a carreta até a ponte da divisa dos estados, onde tivemos exito. Porém, precisavamos soltar a pressão, abrindo o pescador. Localizamos o motorista mas ele não quis subir na carreta pois sabia que corria o risco de morrer com uma explosão. Foi então que eu subi e consegui tirar a pressão, evitando estragos maiores”.
Além desses trabalhos, o sargento já trabalhou na escolta do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e do Governador.
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