Segundo este levantamento, para cada 63 imóveis, 01 apresenta focos do mosquito transmissor da dengue.
Para o Coordenador do PNCD de Missal “este índice está acima do recomendado que é menor que 1% e isso é preocupante devido ao fato de estarmos na estação de inverno e termos um índice acima de 1%, se todos não colaborarem poderemos ter novamente uma epidemia nos próximos meses com a chegada de estações mais quentes e chuvosas. Além disso, ainda notifica-se pessoas com casos suspeitos de dengue, o que significa que ainda temos a circulação viral desta doença em nosso Município. Quem pensa que com a chegada do inverno, diminuição das chuvas, o mosquito da dengue adormece, se engana. A dengue não pára. Não espere as chuvas voltarem para a preocupação com o mais famoso inseto também voltar. Combater é dever diário de todos”, elucida Devanir André Fappi.
Analisando os dados obtidos com o LIRAa pode-se afirmar que os principais depósitos predominantes com focos do Aedes Aegypti foram vasos de plantas, bebedouros de animais e lixo em geral, sendo que todos os focos foram encontrados nos quintais das residências vistoriadas.
Em Missal, segundo dados epidemiológicos, até a presente data tivemos 303 notificações de casos suspeitos de dengue, sendo 180 positivos confirmados, 117 negativos, 1 aguardando resultado e 5 casos estão indefinidos (não compareceram para realização do exame).
“Nosso índice de infestação ainda é considerado alto, sendo fundamental o cuidado contínuo de todos, mesmo nos meses mais frios, pois ainda temos casos esporádicos da doença no município”, ressalta Tânia Sbabo Jank - Secretária Municipal de Saúde de Missal.
Assessoria
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