Verão com sol, piscina, férias, praia, mar - ou mesmo com tempo nublado - sempre exige protetor solar. Usar um produto que protege a pele dos raios nocivos do sol não é passaporte para ficar exposto ao sol, nem mesmo em dias nublados.
A exposição ao sol requer cuidados que vão além do simples uso do filtro. Para que a pele fique realmente protegida, é preciso usar a quantidade certa e de maneira correta. A reaplicação também não deve ser esquecida.
A dermatologista Érica Capobianco alerta que o uso de protetor deve ser constante e em todas as estações do ano. "Mesmo nos dias nublados, sem sol, o protetor solar deve ser aplicado, porque a incidência dos raios também é presente", ressalta.
Um erro comum cometido pela população em relação ao uso de protetores é a desatenção com a reaplicação do produto. "As pessoas acham que passando um protetor solar sobre a pele podem ficar expostas ao sol por tempo indeterminado. É preciso fazer a reaplicação toda vez que entrar e sair da água e até quando enxugar o suor do corpo", aponta.
Para formar a película protetora contra os raios ultravioletas, o produto tem que ser usado em quantidade suficiente. Uma regra simples de especialistas pode ajudar: fazer um risco com o produto na palma da mão, da base do dedo médio até o final da mão onde começa o punho. Cada porção é ideal para fazer a cobertura de cada área.
As crianças e idosos, que tem a pele mais sensível, devem ter cuidados redobrados. "Como o sol é forte nessa época do ano, o fator mínimo de proteção deve ser o 30", observa. A dermatologista orienta sobre os horários de incidência dos raios solares. "No período da manhã, até 11h e depois das 15h (no horário de verão), pela posição que o sol está, o UVB é menos incidente e o UVA é mais incidente."
Rádio Cultura Foz
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