A prefeitura do município de Santa Helena, no centro da Costa Oeste do Paraná e que possui cerca de 23 mil habitantes e um orçamento invejável para cidades da mesma proporção, volta a ser tema de debate sobre a viabilidade e eficiência do Petit-pavé(lê-se Peti-pavê), que nada mais é que um pequeno pavimento.
O estopim da polêmica que se forma, é o edital publicado no último dia 15, o qual trata de um Processo de Concorrência Pública para registro de preços para execução de serviços e fornecimento de materiais para construção de calçadas com Petit Pavé, devendo ser executado conforme memorial descritivo anexo ao processo e projeto conforme necessidade.
O preço máximo é de R$ 1.622.173,00, foi o primeiro motivo de críticas de vereadores que também questionam a utilização deste pavimento.
O presidente da Câmara de Vereadores, Jucerlei Sotoriva(PP), inclusive chegou a levantar a possibilidade da elaboração de um Projeto de Lei proibindo novas obras utilizando o material. Juce levanta também uma preocupação ambiental, uma vez que para sua limpeza são utilizados produtos que causam danos consideráveis a natureza.
Há muito anos, vereadores da bancada do PMDB já criticavam esta prática, chamando atenção para o fato de que o produto utilizado na manutenção das calçadas estaria indo para o Lago Internacional de Itaipu, causando contaminação de peixes e outras espécies aquáticas.
O vereador Valdonir Weizenmann(PSL), o Titi, não vê a necessidade para aquisição de petiti-pavé e sugere que o dinheiro seja investido no fomento a industrialização.
A abertura das cartas está marcada para o próximo dia 23 de março.
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