Começa segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, a Adapar, lançaram nesta quinta-feira (01), em Londrina, a segunda etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa. Até o próximo dia 30, devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos de qualquer idade. 
A meta é atingir 100% de vacinação do rebanho paranaense, que está estimado em nove milhões e quinhentas mil cabeças. Quem não vacinar e não comprovar a vacina será multado em aproximadamente 96 reais por cabeça. O Secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, orientou para que os grandes pecuaristas façam a vacinação solidária com os vizinhos que possuem poucas cabeças. 

Segundo ele, muitas vezes o produtor com poucas cabeças de gado avalia que não compensa comprar a embalagem, por isso orientou para que pequenos produtores se unam, comprando a embalagem e dividindo as doses. Ortigara disse que o objetivo do governo ainda é o mesmo, fazer o Paraná ser considerado área livre de febre aftosa sem vacinação.

Quando houve suspeita do vírus da febre aftosa no Paraná, em 2005, o Estado perdeu quatro bilhões e quinhentos mil dólares, por causa da queda nas exportações, queda de preços e morte dos animais. O secretario Norberto Ortigara firmou parceria com a iniciativa privada, representada pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná, a Faep e Sociedade Rural do Paraná, para convencer todos os produtores a vacinarem os animais. 

Esta é a primeira campanha de vacinação contra febre aftosa sob a direção da Adapar. A entidade foi criada em maio pelo governador Beto Richa, para cuidar da sanidade dos produtos de origem animal, vegetal e da agroindústria e garantir mais espaço nos mercados internacionais. 

Segundo o diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, no futuro a vacina deverá ser substituída por proteções de segurança como barreiras móveis, vigilância e inspeção nas propriedades para impedir a entrada de material de risco no Estado.

O presidente da Faep, Ágide Meneguetti, disse que o produtor tem a consciência de que a vacinação é importante para qualificar o rebanho. A comprovação da vacina é feita pelo formulário em que o produtor deve informar o tamanho do rebanho e anexar a nota fiscal de compra da vacina. 

AEN
(Repórter: Fernando Lopes)

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