Estudo aponta falhas no combate à dengue

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Foz – Apesar de todas as ações positivas que são realizadas ao controle da dengue na região é possível diagnosticar que em todos os municípios existem agentes que não desenvolvem suas funções como deveriam, mostrando e orientando a população onde tem errado. Por outro lado falta dos gestores públicos mais supervisão.

A avaliação é da médica coordenadora macrorregional do programa de Controle à Dengue da Secretaria de Estado da Saúde, Roselane Langer, depois de quatro meses de atividades a campo em cidades do Oeste.
O serviço ainda não chegou ao fim e o objetivo é mapear boas ações e identificar onde e por que ocorrem falhas. A metodologia não prevê punição, mas a médica garante que no momento em que os problemas são identificados, ao relatá-los e apontar soluções  se os gestores e agentes não os colocarem em prática, serão levados ao MP.
Roselane percorre as regionais de Saúde de Toledo, Cascavel, Foz, Beltrão e Umuarama. A situação mais difícil é a de Foz e lá é fácil diagnosticar problemas. Agentes não têm dado conta da demanda que fica cada vez maior e dificultada pela rotatividade de pessoas na tríplice fronteira. 

Comprometimento 

A coordenadora do Controle às Endemias, Roselane Langer, reforça ainda que as regionais fazem seus papeis. O trabalho de prevenção ocorre, mas as falhas ainda colocam o Oeste em risco de epidemia. “A função do agente não é virar o potinho que pode ser um criadouro do mosquito Aedes aegypti, mas orientar para que a população cuide deles e de outros potenciais criadouros. Se a dengue é um problema de todos, as soluções também”, diz a médica. 
O Paraná

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