Mapa ignora pedido e deixa Oeste sem resposta

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Toledo - Se os produtores da região fossem esperar pelo posicionamento do Ministério da Agricultura certamente ficariam na mão quanto ao plantio do milho safrinha. No dia 16 de fevereiro a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) enviou documento ao Mapa pedindo a prorrogação do zoneamento. O prazo legal encerra hoje. Em alguns municípios ele já expirou no fim de janeiro.

O temor era de que, sem chuvas, os produtores não conseguiriam colocar as máquinas no campo. Na semana passada, o pedido foi reforçado por um documento da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná que também o encaminhou à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Nenhum deles teve resposta. No Mapa, a informação é que o pedido ainda está em análise, mas o que há de concreto é que os produtores que plantarem a partir de amanhã já estão fora da cobertura do seguro agrícola e assumem sozinhos todos os riscos.
A salvação foi a chuva registrada na semana passada. Até ontem, mais de 90% das áreas já haviam sido cultivadas na região e o técnico do Deral do Núcleo Regional da Seab de Toledo, Paulo Oliva, considera ser pouco provável que o prazo seja estendido. Quem não cultivar até hoje vai correr os riscos, terá de escolher outra cultura ou deixar a terra sem nada. Isso significa que em quase 70 mil hectares ainda há indecisão e dúvidas sobre o cultivo.
Em 48 municípios da região a previsão inicial era cultivar 684 mil hectares com o milho safrinha, 394 mil na regional de Toledo e 290 mil hectares na de Cascavel. Um levantamento detalhado será realizado na próxima semana. A produtividade média esperada é de 5,7 mil quilos por hectare e se essas áreas se mantiverem, a produção pode chegar a 3,9 milhões de toneladas.
O Paraná

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