Os pescadores iniciam os preparativos para voltar à atividade. A última parcela do seguro-desemprego já foi paga aos pescadores que comprovaram a extração de renda por intermédio da atividade pesqueira. Apesar do fim da piracema, a Força Ambiental estará atenta ao cumprimento de outras obrigatoriedades. A principal envolve a documentação do pescador profissional quanto ao prazo de vigência.
Recente balanço traçou os resultados alcançados pela Polícia Ambiental, sediada em Foz do Iguaçu. De acordo com o tenente da Polícia Ambiental, Marcos César Paluch, o número de apreensões em relação ao mesmo período do ano passado reduziu. Segundo ele, é fruto de trabalho de conscientização feito pelos policiais ambientais junto à população de municípios banhados por rios e lagos, principalmente o de Itaipu e o de Salto Caxias.
A 4ª Companhia da Polícia Ambiental do Paraná informa que houve redução de 22% do volume de ocorrências entre as operações 2010/2011 comparando com 2011/2012. Na de 2010/2011, a 4ª Companhia de Polícia Ambiental registrou 100 ocorrências envolvendo pesca no período de piracema. Na atual fiscalização, a Polícia já contabilizou 78 ocorrências. “Nem todas as denúncias apresentadas e averiguadas são obrigatoriamente de crime ou de infração ambiental”, explica o tenente Paluch. A Polícia Ambiental orientou 1.010 pessoas sobre os limites de captura de peixes e os acessórios permitidos durante a piracema.
MULTAS
De novembro de 2011 até agora ocorreram oito prisões nas regiões fiscalizadas. Na operação passada foram dez autos de infração, variando de R$ 700 a R$ 100 mil e mais R$ 20 por quilo de peixe apreendido.
A polícia também apreendeu mais de 50 quilos de peixe nativos flagrados com os infratores, de espécies como piapara, corimba e dourado. A Polícia Ambiental conseguiu ainda recolher três mil metros de redes, além de espinhel, varas com molinete e tarrafas.
O Paraná
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