Oeste tem dois mil km de BRs e PRs e somente 5% são duplicados

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dos cerca de dois mil quilômetros de rodovias estaduais e federais que cortam os municípios da região Oeste, apenas 5% são duplicados. Os dois trechos ficam localizados entre Foz do Iguaçu e Medianeira, totalizando em torno de 45 quilômetros e a BR 467, entre Cascavel e Toledo, com cerca de 40 quilômetros, ou seja, a região oeste do Paraná conta com apenas 85 quilômetros de rodovias duplicadas.

Na BR-277, a concessionária Rodovia das Cataratas acaba de iniciar a duplicação do percurso entre Medianeira e Matelândia, totalizando 14,4 quilômetros. Essa disparidade e deficiência estrutural rodoviária têm provocado prejuízos incalculáveis para a economia regional, comprimindo o desenvolvimento e enfraquecendo o Oeste em competitividade com os centros regionais no que tange à atração de novos investimentos.

As rodovias do Oeste paranaense são como veias que precisam ser irrigadas com o transporte de grãos e outras matérias-primas. As commodities são responsáveis por boa parte dos R$ 23 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto) gerado na região. Os municípios estão sedentos por investimentos dos governos estadual e federal e entendem que somente a representatividade política poderá dar um rumo promissor para esse momento. Rodovias bem estruturadas e conservadas acabam fazendo a diferença. A posição estratégica do Oeste, por fazer parte da BR-277, é o caminho mais curto para o Mercosul, estreitando os laços comerciais e impulsionando o progresso nos municípios.


A duplicação da BR-277 é um antigo sonho da comunidade regional. Por anos, o projeto de duplicação acumulava poeira sobre a escrivaninha de governantes. A história agora é bem diferente. A postura imposta pelo governador do Paraná, Beto Richa, é de diálogo. “Esse é o caminho na busca de soluções práticas e eficientes para os gargalos do Paraná”, disse o governador, em uma das visitas feitas recentemente à região. 

PEDÁGIO


O fator de desequilíbrio no trecho entre Cascavel a Foz do Iguaçu e no sentido oposto, até Laranjeiras do Sul, são as tarifas de pedágio cobradas pelas concessionárias, que muitas vezes acabam inviabilizando e encarecendo o frete para o transporte até o porto de Paranaguá. 


Vandré Dubiela

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