Anvisa traz restrições a produção de cigarros de sabor

quarta-feira, 23 de maio de 2012


A Agência da Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu(13/2) sobre a proibição da  adição de adoçantes, flavorizantes e aromatizantes nas etapas de produção do cigarro e derivados do tabaco. Também ficou proibido nas embalagens desses produtos a inscrição “baixo teor, ligth e suave” por induzir a interpretação equivocada.

De acordo com a VISA, estes produtos acrescidos de sabores como cravo, menta e chocolate atrai crianças e adolescentes para o consumo de tabaco   e ajuda a viciar, mascarando o gosto da nicotina e a irritação causada pela fumaça. A adição do açúcar, também questionada, ficou restrita ao processamento do fumo.
O prazo definido para esta adequação dos cigarros é de 18 meses e 24 meses para charutos e cigarrilhas. O cravo e o mentol são os principais aditivos para conquistar novos fumantes, sendo os jovens na maioria 60%.
Um estudo da Escola Nacional De Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz com 17 mil estudantes em 13 capitais brasileiras, entre 2005 e 2009, informou que 36,5% meninas já experimentaram cigarro com sabor e 30,4% meninos.  E que 58,2% dos meninos preferem cigarros com sabor e 52,9% meninas.
Esta determinação da ANVISA só vale para a produção do consumo nacional ou importados. Não interfere quanto aos produtos exportados. Especialistas dizem que o cigarro é a porta de entrada para outras drogas, a maior causa de mortes evitáveis,                      causador de baixa imunidade, alergias... principalmente em crianças e demais fumantes passivos.

Assessoria

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