Durante a última Sessão da Câmara de Vereadores, o vereador e investigador da Polícia Civil, Paulo da Veiga, usou a tribuna para esclarecer os vários boatos que surgiram após o registro de um estupro em Missal.
Primeiro, agradeceu aos vereadores pela Moção de Aplauso entregue aos investigadores e ao delegado. “Apresar de não ter provas cabais sobre o crime, temos uma linha de investigação e temos o suspeito, que foi levado a delegacia e submetido a reconhecimento da vítima. Quero lembrar que teve um caso só de estupro. Havia outro que poderia ser, uma tentativa, mas nada foi provado. As vítimas não reconheceram o suspeito”, explicou.
Sobre os vários boatos que surgiram com o caso, Paulo explicou: “Existe muito boato. Isso trás transtorno para as famílias do município, que encontram dificuldades em levar as meninas para escola, para o trabalho. Durante o horário de folga, tenho enfrentado madrugadas na tentativa de interceptar o indivíduo, sem êxito. Presume-se que, se de fato, o sujeito já evadiu-se da nossa cidade, nós podemos acusar alguém mediante prova. Se nós não tivermos prova, não temos como acusar ninguém. Temos que ter esse cudiado”, disse.
O trabalho dos policiais é direcionado com base em provas técnicas, que devem convencer o Judiciário, o Ministério Público, de que, de fato, seja o autor do crime. Não houve testemunho, nem provas cabais e as vítimas não reconheceram o suspeito. Então, voltamos a estaca zero e continuamos a investigação, mas sem alardear”, afirmou.
O boato diz que várias mulheres foram estupradas , e que outras estão tomando coquetel ou estão grávidas. “Isso é boataria de pessoas que não tem o que fazer e que estão causando pânico na sociedade missalense. Não existiu nada disso ai”, anunciou.
Responsável pela investigação, Paulo da Veiga veio a público, através da Câmara de Vereadores, para prestar esses esclarecimentos e acalmar a sociedade. “Não existiu mais que um fato. A vítima estava durante a madrugada, sem iluminação, passando por uma trilha, quando foi abordada por esse indivíduo, em um lugar perigoso. Eu digo sempre que a ocasião faz o ladrão. É importante estar prevenido, que não facilite para que marginal não venha praticar esse tipo de crime”, alertou o investigador.
As Polícias Militar e Civil estão cuidando do caso e não há motivos para maiores preocupações.
paulo diz :É importante estar prevenido, que não facilite para que marginal não venha praticar esse tipo de crime”
deveriamos andar armados????